Betaal: Nova série de zumbis da Netflix

Betaal: Nova série de zumbis da Netflix

Você com certeza já se deparou com diversas produções que envolvem zumbis, doenças e mundo pós apocalíptico. E nós concordamos que, sem dúvidas, esses títulos fazem muito sucesso entres os amantes de filmes e séries. De fato, é difícil encontrar alguém que curte ‘coisas nerds’ e que não goste dessas grandiosas produções da TV. E Betaal vem com a ideia de trazer novamente essa temática para a sua tela.

Por isso, nós iremos contar hoje sobre a mais nova produção da Netflix: Betaal. Dessa vez, a plataforma foi mais audaciosa em propor um tema, que além de investimento precisa também conquistar o público para não ser só ‘mais um’. Além disso, ainda se propõe a ser tão boa quanto a famosa série The Walking Dead.

Vamos abordar assunto como, data de estreia, novo trailer lançado na última semana, detalhes sobre o enredo e produção da série e mais um Bônus sobre as histórias de zumbis. 

Betaal
Betaal: Nova série de zumbis da Netflix

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Detalhes sobre a nova série Original Netflix

Estreia e Produção

Tudo indica que a nova série Betaal deve chegar a plataforma de streaming no dia 24 de maio de 2020.

A nova série é uma produção indiana criada por Patrick Graham e seu elenco é composto por atores locais, sendo estrelado por Viineet Kumar Singh, Jitendra Joshi, Aahana Kumra e Suchitra Pilla.

A produção da Betaal foi feita pela Blumhouse Productions, que já é parceira há algum tempo da Netflix. A empresa já produziu títulos famosos como, por exemplo, O Homem Invisível, Corra e a nova série que estreou agora em maio: Halloween.

Apesar das produções indianas ainda não serem muito bem aceitas no ocidente, as parceiras de produção parecem estarem otimistas com a nova série. Mas, é importante ressaltar, que a indústria cinematográfica indiana produz muitos títulos anualmente, e ao que parece vem crescendo a cada ano, inclusive na repercussão.

Produções indianas e preconceitos

Outro ponto seria com os estereótipos étnicos indianos que são tratados com muito racismo, principalmente pela indústria de cinema americana. E como se percebe a sociedade está em uma constante reconstrução, principalmente em relação ao que se é considerado comum. Contudo, a Netflix vem colocando a ideia de uma ‘reconstrução cinematográfica’ desde que explodiu como referências de boas produções.

A mesma vem investindo em diversos títulos produzidos em vários locais no mundo inteiro. Pode-se perceber isso nas produções espanholas que ganharam bastante engajamento nos últimos anos, mudando os olhares perante a indústria cinematográfica desses países.

E agora, ao que se parece, a plataforma está dando mais um salto e abrindo os olhares para o cinema indiano. Já se pode perceber em outras produções originais Netflix, anteriormente lançadas, uma maior presença de atores indianos, o que ressalta mais ainda esta ideia.

Em uma produção recentemente lançada na Netflix a série ‘Eu nunca’, além de possuir uma protagonista indiana, porém enraizada em cultura americana, ela traz consigo outros detalhes voltados inclusive para o preconceito. A produção ressalta pontos como, por exemplo, a cultura Hindu, estilo de vida, crenças, a adaptação da família protagonista ao se mudarem para os Estados Unidos, muitos preceitos de estereótipos, dentre outras abordagens.

Portanto, pode-se perceber que a Netflix quer cada vez mais que produções como estas sejam mais bem vistas por seus consumidores de conteúdo. Dando uma nova chance a ângulos de produções fora obvio que já estamos acostumados a dar audiência.

Novo Trailer de Betaal

A nova série já ganhou seu trailer que está sendo classificado como ‘sinistro’.

A princípio, já no início, já podermos perceber a intervenção religiosa. Contudo, era de se esperar já que produções indianas sempre fazem questão de mostrar suas crenças e religião.

A partir daí entramos em um total suspense. Ao que se percebe no trailer, é relatado sobre uma ‘maldição’, um ponto já diferenciado, pois títulos famosos não trouxeram essa abordagem para ‘falar de zumbis’.

Todavia, a produção da faz questão de mostrar seu exército de infectados em uma ilustração medonha do que estar por vir. Portanto, observando o que é mostrado no trailer, temos uma imagem mais ‘escura’ o que já a torna sombria, criaturas que em poucos minutos já deu medo, e provavelmente uma boa história para contar.

Enredo de Betaal

A nova série original Netflix narra a história em uma pequena vila que há séculos é assombrada por misteriosas criaturas (zumbis), na qual se escondem em uma montanha.

Eles chamam que os infectados foram amaldiçoados com a ‘Maldição do Betaal’. Um coronel infectado há dois séculos e seu exércitos de zumbis acabam sendo libertados de seus túmulos e começam a atacar as pessoas na vila.

Então, a força policial denominada de CIPD inicia seu ataque contra essas criaturas. Contudo, os moradores da vila ficam presos em meio a este conflito.

Histórias de zumbis

Existem diversas teorias quem envolvem a origem desses contos, que antes eram admirados por poucos, mas, atualmente sua popularidade aumentou.

Quanto ao ‘torna-se’ zumbi, antigamente a teoria mais popular seria através de feitiçaria. Contudo, traz a ideia de literalmente ressuscitar os mortos por alguém com este poder, através de magia-negra.

Porém, com todo esse processo de modernização e uma maior presença da ciência, destacando o ‘poder’ de muitas doenças infecciosas e até mesmo de substâncias químicas provenientes de laboratório, as teorias mudaram um pouco. Portanto, da feitiçaria, passou-se a falar de radiação química até chegar nas teorias dos microrganismos, como, por exemplo, vírus, bactérias e fungos.

Todo esse processo em decorrência de fenômenos históricos que ganharam mais ênfase a partir segunda guerra mundial, como os possíveis testes em humanos. Além disso, fatos como o incidente na usina nuclear de Chernobyl, que tornou mais amplo os conhecimentos de radioatividade e radiação gama.

Com isso, inspirações para as novas histórias sobre zumbis foram se aprimorando e gerando grande nomes na indústria do entretenimento.

Devido todas as alterações na origem dos zumbis, eles passaram a receber o nome de ‘infectados’ ou ‘walkers’.

Zumbis e a indústria cinematográfica

O primeiro filme lançado sobre a temática foi na década de 30, mais precisamente em 1932, com o título White zombie. Contudo, há ainda muito a questão da escravidão de pessoas, onde os donos desses escravos os tornavam zumbis para poderem mandar neles. Assim, essas pessoas eram transformadas a partir de uma poção, trazendo a ideia de feitiçaria. Praticamente, a mesma história repetiu-se em 1936 com o filme Revolt of the zombies.

Já na década de 60 temos um salto nas histórias de zumbis com o filme A noite dos mortos vivos (1968). A partir dessa produção surgiu o famoso termo ‘Apocalipse zumbi’. Dez anos depois, o filme recebeu sua continuação: O despertar dos mortos (1978), gerando outras séries de filmes como, por exemplo, Dia dos mortos (1985), Terra dos mortos (2005), Diário dos mortos (2008) e Ilha dos mortos (2009).

Todas essas tramas foram produzidas por George Andrew Romero. O responsável por alterar a história de zumbis e fazer feitos icônicos dentro deste contexto. Enfim, ele tornou a temática ‘zumbis comedores de cérebro’ tão famosa, além de outras características clássicas de um morto-vivo.

Desde então, as produções voltadas em reviver os mortos não pararam mais, e diversos títulos de filmes, séries e hoje em dia até os games tornaram-se vangloriadas produções. É o caso de produções como: Guerra mundial Z, Resident Evil, The Walking Dead e muitos outros.

Temos que concordar, que com todas as alterações que os zumbis sofreram ao longo das décadas, a sua essência foi tirada. Atualmente, as produções focam mais em produzir somente os infectados e suas características são personalizadas a gosto dos produtores. Então, o famoso zumbi lerdo, em decomposição, que só falava ‘brains’, que literalmente sai do túmulo e só come cérebro foi se perdendo com a evolução do cinema e das histórias.

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